Com um encontro que juntou mais de 200 pessoas no Parque das Nações, começámos ontem uma semana em que concentramos a atenção no Estado Social. São três encontros, reunindo dezenas de especialistas nas áreas da saúde, exclusão social e educação.
Não há Democracia sem Estado Social, não há Estado Social sem Democracia. A importância destes bens públicos não se faz sentir apenas na diminuição das assimetrias sociais, que é um factor determinante, mas na qualificação e instrumento de valorização pessoal que representam.
Não me resignarei perante o número cada vez maior de pessoas, em particular de crianças e idosos, que vivem no limiar da pobreza. Não aceitarei o aumento do desemprego e a precarização do trabalho, nem a fatalidade da emigração e de um país com desigualdades cada vez maiores.
Como Presidente da República agirei no presente, mas sempre com um “mapa do futuro” na cabeça, com um esforço para construir compromissos estratégicos para os próximos 10 ou 20 anos. Que país queremos ser em meados do século?
O futuro está no conhecimento, na inovação, na qualificação dos jovens e dos adultos, no combate ao desperdício dos nossos melhores, muitos dos quais forçados à emigração, no aproveitamento de todos os nossos recursos.
Será esta a mensagem da minha campanha. Da nossa campanha.
António Sampaio da Nóvoa |